Os métodos de alfabetização podem ser classificados quanto a dois aspectos:
a) estratégia usada pelo professor ou abordagem
b) ponto de partida da leitura
Quanto à estratégia usada pelo professor ou abordagem, os métodos podem ser globais ou não globais.
Globais: frases, palavras, sílabas e letras são apresentadas dentro de um contexto; são contextualizadas.
Não Globais: frases, palavras, sílabas e letras são apresentadas soltas; são descontextualizadas.
Quanto ao ponto de partida da leitura, os métodos podem ser sintéticos ou analíticos.
Sintéticos: também chamados fonéticos ou fônicos, têm como ponto de partida os sons das letras(fonemas) ou os sons das sílabas (unidades fonéticas).
Analíticos: têm como ponto de partida palavras, frases ou textos.
Os professores precisam compreender que:
· um método não é o único determinante da aprendizagem, sendo preciso considerar o processo do aprendiz;
· o contexto escolar deve propiciar a experimentação em torno da escrita, sem provocar nos alunos o medo de avaliação de "erros";
· o material usado na escola deve ser aquele que representa a diversidade de uso da escrita existente na sociedade;
· é necessário, antes de iniciar o ensino e durante o processo, saber em que nível de compreensão da escrita o aluno se encontra e, para isto, é importante que a escola construa instrumentos que permitam ao aluno expressar, sem medo, o que sabe e que o professor precisa conhecer as teorias sobre o "como se aprende", para interpretar os resultados;
· a escrita/leitura devem ser aprendidas em uso social.
É raro encontrar uma sala de aula onde se possa ver um método "puro". Via de regra o professor segue um método e lança mão de recursos de outro. Quando esta mistura é intencional e sistematizada, chama-se método misto ou eclético. É preciso que se compreenda que os métodos de alfabetização dão segurança aos professores, sobretudo aos mais inexperientes, e eficácia ao trabalho.
Orientação dos PCNs
Diagnóstico prévio do aluno antes de optar por qualquer método.
Algumas crianças entram na primeira série sabendo ler.
O professor lê textos em voz alta e é acompanhado pela classe, que tem em mãos os mesmos textos.
Os alunos são estimulados a copiar textos com base em uma situação social pré-existente: por exemplo, eles ouvem poesias e compõem, por cópia ou colagem, seus cadernos de poemas favoritos.
A leitura em voz alta por parte dos estudantes é substituída por encenações de situações que foram lidas, desenhos que ilustram os trechos lidos etc.
As crianças aprendem a escrever em letra de forma; a consciência fônica é uma consequência.
Não utiliza cartilhas.
Fonte: Uol Folha, Artigo de Eloísa Meireles sobre Métodos de Alfabetização, Artigo de Isabel Cristina Alves da Silva Frade*: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - ASPECTOS METODOLÓGICOS : MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO;
Quem sou eu
- Elenice Mulinari
- Professora, formada no Curso Normal Superior com Mídias Interativas da UEPG, especialista na educação infantil e séries iniciais.
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sábado, 12 de setembro de 2009
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