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Professora, formada no Curso Normal Superior com Mídias Interativas da UEPG, especialista na educação infantil e séries iniciais.

Sugestões de atividades com a técnica de pintura a dedo dirigida

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Trabalho de simetria na sala do Pro Mat

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Ideia para páscoa

Ideia para páscoa

domingo, 13 de setembro de 2009

"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta??? Marceleza

Resolução de problemas

O fundamento mais importante da matemática é a resolução de problemas.




As crianças estão acostumadas no cotidiano social a resolver problemas. Não importa se acertam ou erram, quantas vezes tentem até chegar ao resultado esperado, mas as diversas buscas de solução auxiliam o sujeito no processo de raciocínio do objeto a ser conhecido.

Os problemas na vida têm um objetivo determinado, vão sendo construídos à proporção da necessidade de solução que o problema requer.



Na escola, as crianças são treinadas a dar uma resposta pronta, que acreditam que a professora espera e não uma resposta adequada ao problema.



É importante que o professor dialogue com os seus alunos e conheça o que o seu aluno cria nas proposições matemáticas ofertadas.



Todo aluno tem tendência a responder o que a professora quer ouvir e nem sempre é a resposta devida. Deve-se então pedir a ele que explique o caminho trilhado para chegar a um determinado resultado. Caso a resposta não seja correta, é uma forma de promover uma discussão em sala de aula que terá resultados verdadeiramente surpreendentes.



Oportunize todos os alunos a explicitarem como chegaram ao resultado de uma proposição qualquer. As crianças surpreendem os professores quando têm oportunidade de falar.

Falar com os alunos faz com que eles se sintam parte integrante e importante do processo ensino-aprendizagem, auxiliando-os tanto no desenvolvimento e manutenção da auto-estima, que sabemos ser essencial para o aprendizado, quando para inferir sobre o objeto de conhecimento, ao tempo em que promove o desenvolvimento do pensamento e a sua expressão lingüística.



A Matemática não deve ser uma disciplina que ensine apenas modelos e fórmulas, operações e conceitos, mas que oportunize o educando a criar habilidades de utilizar com autonomia conceitos e informações para compreensão de situações e solução de problemas, comunicar o que fez e como fez e avaliar resultados já obtidos para tomar decisões.



As crianças aprendem a linguagem através da comunicação verbal, portanto, é recomendável que o professor incentive o seu aluno a falar sobre Matemática - explorar caminhos, trocar idéias, errar, comunicar o erro, procurar novas formas de solucionar o que lhe é proposto. É importante para o professor permitir a seu aluno demonstrar como está formando um conceito ou as estratégias das quais se utiliza para resolver um problema, a fim de que possa inferir se este aluno vem adquirindo autonomia para aprender Matemática e saber adequá-la às suas necessidades – escolares e pessoais.

sábado, 12 de setembro de 2009

ALFABETIZAÇÃO

Os métodos de alfabetização podem ser classificados quanto a dois aspectos:
a) estratégia usada pelo professor ou abordagem
b) ponto de partida da leitura

Quanto à estratégia usada pelo professor ou abordagem, os métodos podem ser globais ou não globais.
Globais: frases, palavras, sílabas e letras são apresentadas dentro de um contexto; são contextualizadas.
Não Globais: frases, palavras, sílabas e letras são apresentadas soltas; são descontextualizadas.

Quanto ao ponto de partida da leitura, os métodos podem ser sintéticos ou analíticos.
Sintéticos: também chamados fonéticos ou fônicos, têm como ponto de partida os sons das letras(fonemas) ou os sons das sílabas (unidades fonéticas).
Analíticos: têm como ponto de partida palavras, frases ou textos.

Os professores precisam compreender que:
· um método não é o único determinante da aprendizagem, sendo preciso considerar o processo do aprendiz;
· o contexto escolar deve propiciar a experimentação em torno da escrita, sem provocar nos alunos o medo de avaliação de "erros";
· o material usado na escola deve ser aquele que representa a diversidade de uso da escrita existente na sociedade;
· é necessário, antes de iniciar o ensino e durante o processo, saber em que nível de compreensão da escrita o aluno se encontra e, para isto, é importante que a escola construa instrumentos que permitam ao aluno expressar, sem medo, o que sabe e que o professor precisa conhecer as teorias sobre o "como se aprende", para interpretar os resultados;
· a escrita/leitura devem ser aprendidas em uso social.

É raro encontrar uma sala de aula onde se possa ver um método "puro". Via de regra o professor segue um método e lança mão de recursos de outro. Quando esta mistura é intencional e sistematizada, chama-se método misto ou eclético. É preciso que se compreenda que os métodos de alfabetização dão segurança aos professores, sobretudo aos mais inexperientes, e eficácia ao trabalho.

Orientação dos PCNs
Diagnóstico prévio do aluno antes de optar por qualquer método.
Algumas crianças entram na primeira série sabendo ler.
O professor lê textos em voz alta e é acompanhado pela classe, que tem em mãos os mesmos textos.
Os alunos são estimulados a copiar textos com base em uma situação social pré-existente: por exemplo, eles ouvem poesias e compõem, por cópia ou colagem, seus cadernos de poemas favoritos.
A leitura em voz alta por parte dos estudantes é substituída por encenações de situações que foram lidas, desenhos que ilustram os trechos lidos etc.
As crianças aprendem a escrever em letra de forma; a consciência fônica é uma consequência.
Não utiliza cartilhas.

Fonte: Uol Folha, Artigo de Eloísa Meireles sobre Métodos de Alfabetização, Artigo de Isabel Cristina Alves da Silva Frade*: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - ASPECTOS METODOLÓGICOS : MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO;